Jaqueline Negreiros
Desde pequenos somos estimulados a nos posicionar sobre essa questão. Nada demais se essa escolha for feita por nós de acordo com nossas habilidades, mas em geral não é isso que acontece.
Temos que corresponder às expectativas dos nossos pais e da sociedade com medo de não sermos amados e, conseqüentemente, rejeitados. Acabamos por nos anular mesmo que inconscientemente só para sermos aceitos, porque nos cremos sem valor, carentes da validação alheia.
Quantos de nós fomos responsáveis por nossas escolhas?
O desejo permanente de aprovação nos intimida a ousadia, nos castra a criatividade, nos apavora com a possibilidade de sairmos do "rebanho", de diferirmos, de dissentirmos, de contestarmos.Várias são as pessoas que se deixaram conduzir... Um dentista que sonhava em ser médico, uma dona-de-casa que sonhava ser jornalista, um engenheiro que sonhava ser músico... Enfim, pessoas que abriram mão dos seus sonhos e que depois de tentarem, durante anos, se encaixar no "personagem"que lhe impuseram, descobrem-se frustradas. Sofrem muito, pela vida afora, por causa disso.
Portanto faça suas escolhas, porque, se você não as fizer, os outros farão isso por você.
Lembre-se:
"Para um barco sem rumo, qualquer vento serve"... podendo correr o risco de ficar à deriva!!!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
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